quinta-feira, 30 de abril de 2015

Pandeiro


Curso de Pandeiro para Iniciantes: Samba, Choro e Samba Canção

Cuíca

      Cuíca é um instrumento musical membranofone de fricção, espécie de tambor, com uma haste de madeira presa no centro da membrana de couro, pelo lado interno. O som é obtido friccionando a haste com um pedaço de tecido molhado e pressionando a parte externa da cuíca com dedo, produzindo um som de ronco característico. Quanto mais perto do centro da cuíca mais agudo será o som produzido. A colocação da haste no interior da caixa é que a difere, fundamentalmente, dos tambores de fricção europeus e reforça a hipótese de ter sido introduzida no Brasil pelos negros banto. Seu uso é muito difundido na música popular brasileira. Por volta de 1930, passou a fazer parte das baterias das escolas de samba. Outras denominações para o instrumento: puíta, roncador e tambor-onça. A cuíca é um instrumento cujas origens são menos conhecidas do que os outros instrumentos afro-brasileiros. Ela foi trazida ao Brasil por escravos africanos, mas ligações podem ser traçadas a outras partes do nordeste africano, assim como à península Ibérica. A cuíca era também chamada de "rugido de leão" ou de "tambor de fricção". Em suas primeiras encarnações era usada por caçadores para atrair leões com os rugidos que o instrumento pode produzir.
         Existem muitos tamanhos de cuíca, e embora seja geralmente considerada um instrumento de percussão ela não é percutida. Encaixada na parte de baixo da pele está uma haste de bambu. O polegar, o indicador e o dedo médio seguram a haste no interior do instrumento com um pedaço de pano úmido, e os ritmos são articulados pelo deslizamento deste tecido ao longo do bambu. A outra mão segura a cuíca e com os dedos exerce uma pressão na pele. Quanto mais forte a haste for segurada e mais pressão for aplicada na pele mais altos serão os tons obtidos. Um toque mais leve e menos pressão irão produzir tons mais baixos. A extensão tonal da cuíca pode chegar a duas oitavas. Os tons produzidos tentam imitar a voz na forma de grunhidos, gemidos e guinchos, e podem estabelecer assim um ritmo. Depois de integrada no arsenal percussivo brasileiro, a cuíca foi tradicionalmente usada por escolas de samba no carnaval, mas atualmente é também encontrada no jazz contemporâneo e em estilos funk e latinos.



Djembê

Djembê


     Djembê também chamado de djimbê, jembe, jenbe,  yambe e sanbanyi é um tipo de tambor originária da Guiné da África Ocidental, o intrumento muito antigo e muito importante até hoje. O Djembê é um intrumento membranofone dentro da classe de percussão, que possui o corpo em forma de cálice e tensionada ne pele ne parte mais longa tendo até uns 40 centímetros.
     O som provocado pelo Djembê é obtido a pertir das palmas da mão, tocando o instrumento. O som obtido pelo centro do instrumento é grave e vibratorio e na parte perto do aro é um som agudo quase metálico. Uma coisa interessante é que quando uma mão está tocando o instrumento você pode abafar a pele tendo várias variações de sons.



quarta-feira, 29 de abril de 2015

Cajon

Cajón é o aumentativo da palavra caja, que significa caixa em espanholConstruído totalmente em madeira, o cajón mais difundido internacionalmente apresenta cordas colocadas por dentro sob o tampo, uma versão moderna que tem muita aceitação internacional. O instrumento encanta pela simplicidade, desempenho, por sua grandiosa vibração e versatilidade.Por tratar-se de um instrumento muito simples e barato, o cajón vem se popularizando cada vez mais no Brasil, tanto entre os músicos profissionais quanto entre os amadores, revelando-se um acompanhamento muito rico para voz e violão.


Considerado a evolução do cajón, a versão mais moderna pode ser utilizada em estúdios e grandes performances profissionais posto que é equipado com sistema elétrico de captação de som.

Instrumentos caseiros



Hoje em dia já não é mais necessário sair de casa para compra um instrumento, pois pode se fazer instrumentos recicláveis e muito bonitos dentro de casa, como mostra a imagem a cima, um reco-reco feito de garrafa de iogurte e palito de picolé, além do uso do corpo e de fruta e legumes. É muito comum se ver hoje em dia  batuques vindo de matérias reciclados, pois os sons de nossas cidades estão em constância sintonia. Isso agente ganha desde criança quando batemos com a pá no balidinho de areia ou observa o barulho interessante que um estalo de dedo produz.

Brincadeiras



Coco, cafurna, mazurca, brinquedo ou folguedo de roda são os vários nomes dados a uma brincadeira popular que surgiu na época da escravidão nas lavouras de coco do nordeste do Brasil. Esta brincadeira é uma mistura das tradições e influências indígena, africana e portuguesa, principalmente na marcação do ritmo, na instrumentalização e em seu formato de roda. A apresentação também envolverá os espectadores em vivências rítmicas, corporais e poéticas deste universo.
Videos
https://www.youtube.com/watch?v=yoTau_OEKms





terça-feira, 28 de abril de 2015

Castonholas

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Castanhola é instrumento de percussão, origem oriental, popularíssimo na Espanha. É constituído por dois pedaços de madeira de castanheiro em forma de prato fundo, de marfim ou ébano em forma de concha, perfurado e ornamentado com um cordel que se coloca em redor do polegar, que ligadas entre si, e aos dedos, batem uma com a outra. O seu nome deriva do seu formato, que lembra uma castanha.
As castanholas emitem um som seco e oco, de entoação imprecisa. São de origem espanhola, se bem que sejam conhecidas desde o tempo dos Romanos, são populares também em Portugal, assim como alguns países hispano-americanos. Elas servem de acompanhamento rítmico para muitas danças folclóricas, como o flamenco, na Igreja Católica (Caminho Neocatecumenal), por exemplo. 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Baqueta da bateria



Existem várias baquetas diferentes para bateria mas elas sempre seguem um certo padrão que consiste em:  
Cabo: Onde a maioria dos bateristas seguram a baqueta. Porém, muitos bateristas invertem a baqueta e tocam com essa parte para conseguir um som mais grave, volumoso e pesado. 
-Corpo: Maior parte da baqueta. Os principais fatores que irão definir a proposta da baqueta e para que situações ela é mais adequada são o comprimento, diâmetro e peso de seu corpo.
-Ombro: É a parte onde a baqueta começa a afunilar. O posicionamento do ombro irá definir o ponto de equilíbrio da baqueta e a pressão que ela exercerá sobre a bateria.
-Pescoço: Área muito importante da baqueta. Quanto mais comprido for o pescoço, mais flexível a baqueta será, além de proporcionar maior velocidade nos movimentos e possuir mais rebote.
-Cabeça (ponta): Principal área de contato entre a baqueta e a bateria. Para se obter uma boa qualidade sonora da baqueta é importante que ela possua uma ponta com bastante densidade, resistência e precisão no corte de seu perfil.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Escolas de samba

                    Um dos setores mais importantes das escolas de samba que precisa de muito ensaio para funcionar é a bateria, o conjunto de percussão é o verdadeiro coração da escola. A bateria de uma escola de samba funciona como uma orquestra sinfônica, com maestro e tudo. Cada instrumento tem a sua função no todo.

     A seção rítmica, também chamada popularmente de "cozinha", designa um grupo de instrumentos musicais, comumente, dois ou três instrumentos, mais especialmente responsáveis pelo pulso rítmico da parte musical a ser executada como também o acompanhamento das partes musicais. O termo também é referência aos instrumentos que pertencem a este grupo.

Costumam fazer parte de uma bateria de escola de samba os seguintes instrumentos: surdo de primeira, surdo de segunda, surdo de terceira, caixa de guerra, repique, chocalho, tamborim, cuíca, agogô, reco-reco, pandeiro, e prato. Cada instrumento tem a sua função no todo.